terça-feira, 16 de abril de 2013

CÉSIO 137 - PERIGO FASCINANTE.



O acidente radioativo em Goiânia correu pelo desconhecimento do material radioativo o qual circulou de modo totalmente indevido por muitos dias e em vários pontos de Goiânia. Isso gerou uma contaminação de milhares de pessoas e objetos por toda a cidade. O lixo foi levado para a cidade de Abadia de Goiás, a menos de 30 quilômetros da capital. O local abriga cerca de 6.000 toneladas de rejeitos do césio 137. É considerado um depósito definitivo que armazena lixo nuclear de baixa e média intensidade até 2018.


"Na manhã de 13 de setembro de 1987, um domingo, os catadores de materiais recicláveis Kardec, Wagner e Roberto foram ao antigo Instituto Goiano de Radiologia, abandonado na região central de Goiânia, e levaram um aparelho radiológico de mais de 100 kg, de onde seriam retirados chumbo e outros elementos. Já no primeiro dia, depois de abrirem a cápsula, os dois começaram a apresentar sintomas da radiação, mas não procuraram ajuda. Cinco dias depois, parte do equipamento foi levada para o ferro-velho de Devair Alves Ferreira, na rua 57, no antigo bairro Popular. Dentre as peças estava a cápsula do césio 137, já violada. Ele chegou a revender parte do objeto para outro ferro-velho. Encantado com o brilho azul, também levou o material para dentro de casa. A mulher de Devair, Maria Gabriela Ferreira, e outros parentes também começaram a apresentar sintomas de contaminação. A mulher, com ajuda de um amigo, levou a cápsula de 22 kg em um ônibus do transporte coletivo para a Vigilância Sanitária. Foi então que, no dia 29 setembro, o caso veio a conhecimento público.


Nenhum comentário:

Postar um comentário